Todo mundo sabe que o Facebook trabalha com algoritmos que, baseados nos gostos de cada usuário, permite que os conteúdos mais relevantes sejam direcionados de maneira diferente. Certo? Certo. O que poucos sabem é como este sistema funciona. Dito isso, uma empresa chamada Share Lab decidiu realizar pesquisas e desvendar a nossa curiosidade.
Segundo nota divulgada no Canaltech, o Facebook armazenaria, atualmente, pelo menos 300 petabytes de dados, com base de quase dois bilhões de usuários em seu servidor. Isso daria uma media de US$28 bi arrecadados apenas em 2016.
Algoritmos são alimentados pelos usuários
Não é tão novidade, porém é assustador. Segundo a pesquisa, cada informação gerada em cada perfil, ou seja, cada post, upload de foto, vídeo e compartilhamento faz com que a rede social funcione internamente. Basicamente os usuários trabalham para o Facebook.
Ainda de acordo com a publicação, todos os dados que colocamos na rede social são usados para calcular afinidade étnica, preferência partidária, classe social, orientação sexual e afins.
Aplicativos que logam com Facebook
Não somente o que publicamos dentro do Facebook é utilizado através dos algoritmos. Aplicativos que possuem a possibilidade de conexão com a rede social (aqueles famosos botões de “conectar com Facebook”) também podem gerar dados importantes para a empresa, como tipo de alimentação, idade dos familiares, tempo de deslocamento entre casa e trabalho e afins.
Como se proteger
Na verdade, sabemos que para se proteger é evitar fornecer mais dados nas redes sociais, para evitar qualquer tipo de ataque ou seqüestro de dados. Claro que é difícil pensar em não compartilhar fotos, vídeos de momentos marcantes. No entanto, é melhor evitar serviços de quiz e joguinhos e evitar postar fotos com geolocalização ativada.
Fonte: Canaltech
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Quando se trata de segurança de informações, é necessário medir os riscos e as probabilidades de exploração das vulnerabilidades para decidir as que são prioridades e, assim, solucioná-las imediatamente. Sejamos sensatos: não dá pra prevenir toda e qualquer ameaça.
As redes sociais, especialmente, com seus algoritmos, são capazes de oferecer publicações de acordo com o internauta. Recentemente, a professora Kelli Burns, suspeitando disso, ligou para um amigo e falou do seu “desejo” de viajar para um Safari em jipes pela África. Menos de um minuto depois, acessou seu perfil no Facebook e logo no primeiro post do seu feed apareceu uma estória sobre Safari, além de uma propaganda de carros. Coincidência?
Conviver com uma legião hacker que invade sistemas para roubar informações e causar um rebuliço nos sistemas sempre foi uma dor de cabeça para empreendedores. Porém, que tal usar tais especialistas a seu favor? Pois é o que algumas empresas têm feito para fazer reparos em suas lacunas na área de tecnologia.
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